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Artigo: Montessori no Cotidiano - Como Felipe insere o método na sua rotina

Depois da Emily contar um pouquinho da sua experiência com o método Montessori agora sou eu, Felipe que vou compartilhar a minha experiência com a pedagogia. Vamos falar sobre como o Montessori entrou na minha vida, o que mudou em mim em relação a percepção sobre as crianças e como eu aplico o método na prática como pai.

E como você já sabe, nosso objetivo aqui é não só mostrar que a maternidade e a paternidade podem ser mais leves, mas também inspirar você a fazer algumas mudanças práticas necessárias para isso.

Assista ao vídeo e saiba mais sobre O que é o Método Montessori?.

Conheci o método Montessori quando estava estudando pedagogia. Na época, eu já era pai e minha filha Julie tinha 2 anos. Comecei a buscar os chamados “métodos alternativos” por saber que gostaria de proporcionar para ela um modelo de educação diferente do que eu tive. Mas nesta primeira busca não achei nada que realmente me interessasse.

Foi quando eu participei de uma palestra do Gabriel Salomão, do Lar Montessori, e me encantei. Lembro de ter pensado “então quer dizer que tudo isso que eu imaginava que seria necessário criar já existe!”. Foi então que o Montessori entrou na minha vida para ficar.

Comecei pesquisar absolutamente tudo sobre o assunto, li muitos livros, fui atrás da formação para professores e até mudei para a França para realizá-la. E à medida que me aprofundava mais no assunto, tinha a impressão de que eu tirava uma venda dos meus olhos. Mudei a lente e pude enxergar quem é minha filha e a verdadeira natureza de uma criança.

E hoje eu defino o Montessori como uma maneira de viver melhor com as crianças! A partir do momento em que entendi quem era minha filha eu também comecei a entender o que ela precisa de mim como pai. E é aí que a mágica acontece: birras e conflitos diminuem, os momentos juntos são muito melhores e a criança se torna mais independente.

Saiba mais sobre As birras segundo o método Montessori

Hoje com 7 anos e no segundo plano de desenvolvimento , vejo minha filha cada vez mais autônoma e independente. Por exemplo, ensino e dou espaço para ela administrar questões financeiras, como uma ida ao mercado, deixando que ela seja responsável por todo o processo, desde a lista de compras até o pagamento em si.

Fazer as compras do mercado não é tão simples quanto parece e a Ju não começou a fazê-la do dia para noite. Para isso, fizemos juntos cada uma das etapas antes que ela pudesse fazer o processo completo de forma independente.

E minha dica final para todos os pais e mães que nos acompanham por aqui é a mesma da Emily, no artigo anterior: confie na sua criança e acredite que ela tem as chaves para o seu próprio desenvolvimento. E isso também implica em confiar na gente como pai ou mãe de que sempre estamos fazendo o melhor o que acreditamos ser o melhor para os nossos pequenos.

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